Interpretando dados fotométricos, pensamos imediatamente na eficiência e na eficácia da luminária ao direcionar a luminosidade para o alvo desejado, o que é determinado pelas propriedades fotométricas da luminária e pela qualidade dos componentes de controle da luz.
O desempenho mecânico descreve o comportamento da luminária, incluindo sua resistência a condições extremas de temperatura, jatos de água ou pó, choques mecânicos e fogo.
O desempenho elétrico, por sua vez, descreve a eficiência da luminária e de seus equipamentos auxiliares ao produzir luz e seu comportamento elétrico. Para a análise do desempenho fotométrico de luminárias, é necessário conhecimento de suas características fotométricas.
Nesse sentido, apresentamos a seguir os principais conceitos fotométricos:
Uma questão muito importante a ser observada quanto ao rendimento e à eficiência da luminária é que a curva não considera a distribuição luminosa da luminária, englobando tanto o fluxo emitido para o hemisfério inferior quanto para o superior.
Para escolher uma luminária eficiente, deve-se considerar as luminárias com os maiores rendimentos no hemisfério inferior, visto que a luz emitida para o hemisfério superior participa da iluminância apenas indiretamente, via reflexão do teto. As luminárias com maiores rendimentos são aquelas sem componentes de controle de luz.
Cada luminária possui uma curva particular de distribuição de luz, e a forma como a fonte de luz que a luminária projeta é representada é expressa por meio dessas curvas ou diagramas fotométricos. Entender a fotometria é fundamental para a boa utilização de informações como fluxo luminoso, direção e intensidade.
Elas funcionam com gráficos que indicam a distribuição espacial de luz em um plano cartesiano, contando com variáveis de distância e intensidade luminosa.
Cada luminária possui uma curva de distribuição particular, por isso deve-se escolher a mais adequada de acordo com o caso de aplicação.
Nas curvas fotométricas de distribuição luminosa, a distância de qualquer ponto da curva ao centro indica a intensidade luminosa dessa fonte nessa direção.
Para evitar a necessidade de criar um gráfico para cada luminária quando a única variação é sua potência, os gráficos são padronizados para uma fonte de 1.000 lúmens, e os desenhos são expressos em cd/klm.
Se o que se busca é conhecer os valores reais das intensidades, basta ampliar o fluxo luminoso da lâmpada pela leitura no diagrama polar e, posteriormente, dividi-lo por 1.000 (lm).
A maneira das curvas fotométricas dependem do difusor ou refletor da luminária em questão. Deste modo, a curva polar da luminária será diferente da curva obtida. Isso está relacionado com o rendimento luminoso, que é definido pela seguinte equação:
n(%) = Fluxo luminoso luminária / Fluxo luminoso lâmpada
A forma das curvas fotométricas depende do difusor ou refletor da luminária em questão. Desta forma, a curva polar da luminária será diferente da curva obtida. Isso está relacionado com o rendimento luminoso, que é definido pela seguinte equação:
n(%) = Fluxo luminoso luminária / Fluxo luminoso lâmpada
É necessário entender que a intensidade associada ao ângulo do espaço representa a gama de intensidades que existem no intervalo dado pelo fluxo total emitido. Isso implica que a intensidade deve se manter constante em qualquer direção.
Em geral, isso não é efetivo; há a opção de dividir a esfera em diversas zonas, em cada uma das quais será definida uma intensidade média, permitindo que o fluxo total seja igual à soma de todos os fluxos parciais de cada uma dessas zonas.